sexta-feira, 12 de março de 2010

Um pouco de Introdução à Sagrada Escritura



Vulgata
É uma tradução para o latim da Bíblia escrita em meados do século IV por São Jerônimo a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela ICAR e ainda é muito respeitada.

Vernácula
É a forma pura de uma linguagem genuína.

Acróstico
Composição em versos, na qual as leras iniciais de cada verso formam um nome, geralmente de uma pessoa.

A Sagrada Escritura é a ALMA da Teologia. Ela é a "prima inter pares" (Primeira entre as iguais). Ela não erra quanto à mensagem de Salvação que nela contém. Não está contando uma história, ela usa da história para contar uma verdade. É a Palavra de Deus na linguagem dos homens. Toda ela é inspirada pelo Espírito Santo.

Referências Bibliográficas:

::PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA. A Interpretação da Bíblia na Igreja

::Chave para a Bíblia

Um pouco de História da Igreja Primitiva


Nossa Igreja Católica, nasceu no dia de Pentecostes (At 4, 8 a 12), quando os Apóstolos recebem a Plenitude no Espírito Santo, porém, sendo nossa Igreja "Missionária", podemos afirmar que Ela começa a criar seus primeiros alicerces na “Plenitude dos tempos” (Gl 4,4 ; Ef 1,10), com o nascimento de Jesus Cristo, já que é Dele que herdamos a Missão.

Pedro foi constituído por Jesus “fundamento visível da Igreja que nascia" (Mt16, 16-19 ; Jo 21, 15-17) e em vários textos do Atos dos Apóstolos, tomava sempre a frente nos primeiros tempos da Igreja, tornando-se o primeiro Papa.

No principio, a vida do cristão foi muito difícil, já que a nova religião era perseguida por muitos poderosos, tanto do lado dos judeus, que viam nesta religião uma grande ameaça aos privilégios dos Doutores da Lei, como pelo lado dos Romanos, que tinha como maior objeção a divulgação no império de uma religião que pregava a "Liberdade", o "Respeito a dignidade do homem" e o amor a Deus de amor e perdão.

As comunidades cristãs viviam escondidas, mas em união total. Os cristãos desta época tinham um sentimento de irmandade, caridade e fé, inegavelmente muito maior que o cristão de hoje. Tudo era partilhado entre todos, os bens de cada um eram vendidos e o apurado da venda era usado em benefício da comunidade e da divulgação da fé. Eram as próprias comunidades que financiavam as peregrinações dos Apóstolos e Peregrinos Evangelizadores pelo mundo todo. Eles aceitavam a própria morte e torturas física por amor a Jesus. Foi durante este período que tivemos grande número de Santos e Mártires de nossa Igreja.

Em 312, Constantino teve de enfrentar Maxêneio, que dominava Roma, embora não tivesse como religião a mitologia dos antigos romanos, cultuava Apolo / Deus Sol. Diz o historiador Eusébio de Cesaréia, que antes de entrar na guerra, Constantino e seu exercito viram o sobre o Sol, o sinal de uma cruz e Cristo teria aparecido à ele na noite seguinte, ordenando-lhe que fizesse um estandarte com o monograma de Cristo. O fato é que Constantino venceu a guerra e mesmo não sendo ainda católico, reconhecia cada vez mais o valor do cristianismo. Por isto em Fevereiro de 313 promulgou o Edito de Milão, que reconhecia a religião cristã como licita e dotada de plena liberdade. Em 380 a religião católica tornar-se-ia oficial em todo o império romano.

Após Constantino, vários outros Imperadores tiverem papeis importantes na consolidação da Igreja Católica, como por exemplo: Teodósio, que em 28/02/380 assinou o decreto que tornava oficial a fé católica “transmitida aos romanos pelo Apóstolo Pedro, professada pelo Pontífice Damaso e o Santo Anastácio Bispo de Alexandria, ou seja o reconhecimento da Santa Trindade do Pai, do filho e do Espírito Santo”. Assim o que Constantino tornara lícito em 313, passava agora a Religião Oficial do Império.

A Igreja, através de seus bispos e missionários, dedicou-se muito a evangelização, visando converter verdadeiramente o cristão. A obra missionária foi facilitada pelo teor da mensagem evangélica, que tinha um conteúdo mais fácil de ser assimilado e aceito, pois pregava o amor, um só Deus que havia criado o mundo e tudo o que nele existia, um Deus que provia, um Deus que era Pai e Senhor de todos e que reserva uma vida eterna.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Um pouco de Sociologia Religiosa


Marxismo

Para Karl Marx a religião é o ópio do povo.

"O desaparecimento da religião como felicidade como felicidade ilusória do povo, é uma exigência da sua felicidade real", afirmava Karl Marx... com isso não tem realmente o que se dizer. Ele propunha o fim do Cristianismo porque sabia que enquanto existisse, seria impossível o comunismo se tornar o que ele gostaria.

A Matéria é eterna, ou seja, está em contínua evolução.

É da matéria que tudo emana.

Karl Marx é o "pai" do comunismo.

Para Marx, a religião é a máxima expressão da dependência econômica (mediocridade humana).

Ele era bem materialista. Criou o pior regime que o planeta já viu. Tudo começou com seu livro (Manifesto Comunista)

1º Ano de Teologia

Disciplinas do 1º Período:

Sociologia Religiosa
Profº Pe. Júlio César

História da Igreja Primitiva
Profº Pe. José de Pinho

Introdução à Sagrada Escritura
Profº Pe. Clodomiro

Introdução à Teologia e ao Método Teológico
Profº Frei Heleno ofm

Teologia Moral Fundamental
Profº Pe. Osório

Hebraico Bíblico
Profº Frei Edmilson

Seminário sobre a Trindade
Profº Pe. Júlio César

Disciplinas do 2º Período:

Seminário de Leitura (Psicologia Cristã)
Profª Ir. Valdete

História da Igreja na Idade Média
Profº Pe. José de Pinho

Direito Canônico I (Intro. às Normas Gerais)
Profº Pe. José Deusdará

Teologia Fundamental
Profº Pe. Evandro

Seminário de Leitura Exegética
Profº Pe. Clodomiro

Teologia Moral II
Profº Pe. Osório

Pentateuco
Profº Frei Edmilson

Patrística
Profª Ir. Valdete